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A busca pelas notícias boas depende de nós

No cotidiano, a humanidade se depara com situações das mais inusitadas, muitas delas de felicidades, mas também tantas outras de abatimento que a coloca “para baixo”

Autor: Gilmar DuarteFonte: O Autor

No cotidiano, a humanidade se depara com situações das mais inusitadas, muitas delas de felicidades, mas também tantas outras de abatimento que a coloca “para baixo”, podendo desenvolver processos depressivos. Por motivos incertos, o ser humano absorve melhor os sentimentos negativos e com pouca aderência aquilo relacionado à felicidade.

Os meios de comunicação investem de forma massiva nas matérias de tragédia, porém não é pelo simples fato de que desejam que isso aconteça – ainda que muitas vezes fique essa impressão – e sim, por ser o que mais vende, isto é, as pessoas sentem-se atraídas pelas informações de desgraças.

No período forte da pandemia do Covid-19 foi implantado em minha empresa a prática de todas as segundas-feiras pela manhã (9h40), reunir os colaboradores no pátio para divulgar as boas notícias, rezar a oração do “Pai Nosso” em agradecimento por tudo de bom que aconteceu e cantar o hino nacional para lembrar que o Brasil é nosso e não de algumas poucas pessoas que tentam se apoderar para buscar benefícios para si. O grupo decidiu que nestes encontros semanais nunca serão divulgadas as más notícias. Imaginamos que seria necessário limitar o tempo ou fazer uma escala de revezamento, pois seriam muitas informações para cada colaborador divulgar. Mas, infelizmente, nos encontros são poucas as pessoas que se propõe falar o que de bom ocorreu naquela semana.

Somos queixosos pelo motivo de que tudo o que é de ruim ficamos sabendo instantaneamente (guerras, mortes, corrupções, roubos etc.) e as boas notícias (fim de uma guerra, um bom acordo que beneficiou a população, a descoberta de um remédio para curar de uma doença) teimam não ter o mesmo espaço e velocidade.

“(...) Se não tivéssemos os sentidos para nos ajudar, o raciocínio ou a imaginação não chegariam nunca a alguma conclusão” (O pensamento vivo de Galileu, pg. 74). Queixar-se de algo, muitas vezes, é apenas um exercício emotivo que nada traz de concreto para melhorar a situação. Se houver apenas uma opinião e poucas informações, a conclusão será rápida, porém com grande probabilidade de a base de sustentação dessa “verdade” ser frágil. Todavia, com a adoção de todos os sentidos, não apenas o emotivo, deve gastar expressivo tempo para raciocinar, pensar, refletir, fazendo com que a imaginação viaje até uma conclusão segura. A audição deve ser explorada sem medo para que, ouvindo argumentações diferentes daquelas que são o seu “porto seguro”, façam com que tenha mais informações para raciocinar e tomar decisões acertadas.

Experimente fazer o exercício de gastar mais tempo em saber das coisas boas que acontecem diariamente com a humanidade, bem como conversar com os familiares, amigos, clientes, colaboradores e fornecedores sobre algo positivo que aconteceu, pois as notícias boas recebem espaço diminuto nos meios de comunicação, justamente porque poucos a valorizam. O mercado oferta as mercadorias e serviços que tenham demanda, o mesmo acontece nos meios de comunicação.

Gilmar Duarte é palestrante, contador, diretor do Grupo Dygran, autor dos livros "Honorários Contábeis", “Como ganhar dinheiro na prestação de serviços” e “Formação prática do preço de venda para empreendedores do comércio”.

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